segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Filosofia da ciência II

O indutivismo ingênuo que descrevi é ingênuo demais para que filósofos lidem compassivamente com ele. Uma das tentativas clássicas mais sofisticadas para sistematizar o raciocínio indutivo é a de John Stuart Mill, A System of Logic (Londres: Longman, 1961). Um excelente sumário simples de visões mais modernas é The Foundations of Scientïfic
Inference, de Wesley C. Salmon (Pittsburgh: Pittsburgh University Press, 1975). A extensão na qual os filósofos indutivistas estão preocupados com as bases empíricas do conhecimento e sua origem na percepção dos sentidos é bastante evidente em The Foundations of Empirical Knowledge, de A. J.Ayer (Londres: Macmillan, 1955). Uma boa descrição e discussão simples das posições tradicionais sobre a percepção dos sentidos é Perception: Facts and Theories, de C. W. K. Mundle (Oxford: Oxford University Press,1971). Para uma visão desse ramo especifico de indutivismo, eu sugiro duas coleções:
Logical Positivism, editada por A. J. Ayer (Glencoe: Free Press, 1959) e The Philosophy of Rudolf Carnap, editada por P. A. Schilpp (La Salle, Illinois: Open Court, 1963). A extensão na qual o programa indutivista se tornou um programa altamente técnico é evidente em Logical Foundations of Probability, de R. Carnap (Chicago: University of Chicago Press, 1962).

O que é ciência afinal? A.F. Chalmers

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